A SP Negócios reuniu em sua sede na quinta-feira, 05 de abril, empresários e investidores potenciais interessados na concessão do Estádio do Pacaembu, que teve edital de consulta pública lançado no final de março. No encontro, a agência de promoção de investimentos e exportações ligada à Prefeitura detalhou as possibilidades de negócio e obrigações para quem assumir o complexo desportivo.
O prazo de consulta pública será de 20 dias e se estendeu até o dia 20 de abril, período em que os investidores interessados fizeram as suas contribuições para o edital final de concessão, que foi publicado no dia 24 de abril.
O presidente da SP Negócios, Juan Quirós, explica que a concessão do Pacaembu é um novo marco para a cidade. “O modelo é inovador, pois atrai investimentos privados para modernização de um ativo tão importante para São Paulo, além de qualificar o entorno do Pacaembu, melhorando a vida dos moradores da região. ”
Segundo informou em coletiva à imprensa o secretário de Desestatização do município, Wilson Poit, a concessão será por período de 35 anos e a economia prevista para os cofres de São Paulo é de R$ 402 milhões. Do total, a maior parte, R$ 214 milhões, virá em investimentos de recuperação do estádio e do complexo desportivo por parte do concessionário. A outorga fixa mínima será de R$ 12,4 milhões, mais participação sobre as receitas brutas para o município.
O futuro concessionário poderá explorar a renda de jogos de futebol, eventos e de novas instalações que poderão ser edificadas nas áreas contíguas ao estádio (como restaurantes, academia, serviços estéticos, etc). Poderá também ganhar com direitos de “naming rights”. Paralelamente, conforme explicou o prefeito João Dória na mesma entrevista, o grupo vencedor da concessão assumirá o compromisso de reformar e recuperar todo o conjunto — construir, por exemplo, 500 m² de novos sanitários e lanchonetes, reformar vestiários, a pista de atletismo e substituir todos os assentos e modernizar as arquibancadas, entre outras obrigações contratuais.
O clube anexo ao estádio continuará público, os shows deverão respeitar as normas da ABNT e o “tobogã”, parte da arquibancada atrás de um dos gols, poderá ser demolido para a construção de novos equipamentos. Os órgãos de tombamento pré-aprovaram o projeto para a licitação. A previsão da Prefeitura é de que o contrato de concessão seja assinado em julho e que as reformas se iniciem em seguida. A reabertura do estádio com todos os melhoramentos concluídos é projetada para 2020.
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