São Paulo – Com abertura dom presidente da São Paulo Negócios, Aloysio Nunes Ferreira, e mediação da diretora de Promoção de Negócios e Exportação, Silvana Gomes, o programa São Paulo Exporta realizou na quarta-feira (15) uma sessão especial do GET TOGETHER – Together we are stronger, com a apresentação do especialista em marketing Maurício Turra sobre Tendências de Consumo pós-crise Covid-19.
A sessão especial foi disputadíssima. Contabilizou mais de 100 pessoas on-line. O público participante era formado principalmente por empresários, presidentes, diretores e gerentes de de associações representantes da indústria, tais como ABIPHPEC, ABIMAPI, ABICAB, ABBA e ABIT, entre outras, além de instituições parceiras da São Paulo Negócios, como SEBRAE e International Chamber of Commerce (ICC Brazil).
As tendências apontam que muitas mudanças vieram para ficar. O home office, realidade até então pouco utilizada, passou a ter uma importância fundamental para manter as empresas em funcionamento. Com isso, abre-se uma grande oportunidade para empresas de mobiliário e até de reformas, que enfrentarão demandas por móveis mais adequados ao trabalho em casa e também podem requerer adaptações de espaços.
Outra oportunidade que se vislumbra na saída da crise relaciona-se aos eventos culturais no formato digital, que também não eram tão comuns e que hoje têm se mostrado como uma alternativa para os artistas e produtores.
A busca por veículos também é uma tendência, para aquelas pessoas que não tinham carros e utilizavam transporte coletivo.
Fora a imensa busca por compra de alimentos e bebidas, que atingiu picos, por conta da insegurança provocada pelo novo coronavírus, o setor de cuidados pessoais e higiene também apresentará crescimento sustentável, tendo em vista que os novos hábitos de segurança com a saúde tendem a permanecer nos ambientes de trabalho, sejam eles escritórios ou indústrias.
Há uma tendência também relacionada a uma espécie de autoindulgência relacionada ao período grande de confinamento, em que aqueles que possuem mais renda podem querer consumir pequenos luxos ou produtos de valor agregado, que ofereçam uma sensação de conforto emocional.
Em casos de pessoas mais idosas, com boa renda, observa-se uma economia de recursos, principalmente porque os mais velhos e mais estabilizados economicamente, por pertencerem ao grupo de risco, com o confinamento, deixaram de consumir itens acessórios e podem, ao sair da crise, experimentar uma febre de consumo.
Já as indústrias relacionadas à fabricação de aviões, empresas de turismo, hotéis, agências de viagens, entre outras, terão um período bem mais longo de recuperação.
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